Kão

Posted: quarta-feira, 7 de janeiro de 2009 by O Blog dos Poetas Vivos in Marcadores:
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Morreu como um cão!
Com sua visão preto e branco
seu excesso de servidão


Seu corpo em carniça sobre o concreto
um cão, um cão, um cão.


Morreu como um cão!
com aquele quê de quem não questiona
sua carne putrefata
findou na contramão
(e que ainda encontre a lírica)
como naquela música Construção


Poderia ser K. de Franz Kafka
Poderia quiçá ser quem somos
cão cão o Kão.


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