desenlaço - Roberta Villa
Posted: sábado, 24 de janeiro de 2009 by O Blog dos Poetas Vivos in Marcadores: Roberta Villa
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o limite não existe
as cercas estão cerradas
o corpo solto
desconhece a gravidade
Onde não há vaidade ou cobiça
posse ou dependência
arbítrio, apito moral
ela está:
A liberdade
- é uma caixinha de utopia
(me redime e me fecha)
submerjo
transparente e incoercível
num estado primitivo
espontâneo natural
a ordem não estagna
os pactos não mutilam
o outro não me encontra
(o si mesmo não me acha)