Sobre o sonetar e o sonetado

Posted: domingo, 30 de maio de 2010 by Emmanuel G. Lisboa in
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Lendo os sonetos do André e pensando eu decidi escrever as parcas e insosas linhas que seguem. Amo o soneto, como forma bela que é, sou realmente apaixonado pela melodia que há em cada uma de suas linhas, isto sem contar sua pluralidade temática e sua possibilidade filosófica – é afinal o soneto – a filosofia da nossa língua.
Mas a vaca gorda é o sonetário que se forma e que tenho o gosto de acompanhar. O prosaísmo dos versos que tem aparecido por aqui, são curiosamente belos. Belos e jocosos. Fazendo com que eu pense um pouco no panorama da poesia mais contemporânea que existe que é essa da internet, feita nela e para ela. Uma poesia mortal isso sim que nasce na internet. Porém na figura de André Prosperi talvez ascenda um desejo poético de conteúdo e forma que abertamente bate no tempo presente.
Invoco os leitores desse blog à discussão, leiamos estes sonetos e falemos um pouco deles, em forma e fundo que é isso que surge nesse poeta.

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