SONETO AO AMOR COMERCIAL

Posted: terça-feira, 20 de janeiro de 2009 by Fabiano Fernandes Garcez in Marcadores:
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Nunca louvarei o produto amor
Que é vendido em comerciais
No nobre horário, Produtor!
Decorado por bocas banais

Não consumirei o modelo de amor
Como é cantado em dias atuais
Ou outrora, prevalecendo a dor
Culpa dos sentimentais ancestrais

Esse amor vil, industrial
É repugnante, sinto-lhe asco
Porque ele é um mal

Pois serve de bom pasto
Que nutre o rico capital
Onde todos, servem de frasco

Poesia se é que há p.56

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